TJ-SP mantém ex-monitor acusado de abuso preso

Acusado de abusar de três meninas de 3 anos, o ex-monitor do colégio Mackenzie de Barueri, na Grande São Paulo, Antônio Bosco de Assis vai continuar preso até que saia a sua sentença, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta terça-feira, 25, o habeas corpus pedido a Antônio Bosco de Assis por sua advogada na segunda. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 27, no Diário Oficial de Justiça. O monitor está preso desde maio apenas com base no relato das três crianças.

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Não constam no processo imagens das câmeras do circuito interno da escola ou testemunho das pessoas que estariam com o monitor no momento do crime. Laudos periciais revelados na segunda-feira indicaram que não há indícios de abuso sexual nas meninas. Os documentos foram elaborados no Instituto Médico-legal (IML) e anexados ao processo na semana passada.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o abuso aconteceu no dia 22 de abril. Bosco foi acusado de “aproveitar-se da momentânea ausência de vigilância” de outros funcionários para despir e tocar as crianças, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Segundo a reportagem, a professora de Educação Física ouvida pela polícia declarou que as meninas não ficaram, “em hipótese alguma”, desacompanhadas.

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