Cielo abre primeira loja física para vender máquinas

A Cielo, controlada por Banco do Brasil e Bradesco, inaugurou nesta quinta-feira, 27, sua primeira loja física que será um canal de vendas bem como um ponto de prestação de serviços aos lojistas. A unidade está localizada no shopping Ibirapuera, em São Paulo, e, segundo Eduardo Chedid, vice-presidente Comercial Varejo da companhia, a próxima será no Rio de Janeiro e deve ser aberta ao público no primeiro trimestre de 2015.

A expansão para a venda e atendimento via lojas físicas é mais um passo da credenciadora em sua estratégia multicanal, conforme o executivo. No início de novembro, a Cielo anunciou a abertura de 19 quiosques em shoppings para atender a demanda do pequeno comércio no período de maior movimento do por conta das vendas de Natal. Hoje, a forca de vendas da Cielo responde por 50% dos produtos e serviços comercializados e os bancos, que os ofertam via sua rede de agências, pela outra metade.

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“Não queremos ter lojas só por ter. Não temos uma meta de quantidade de lojas físicas. Nosso foco é atender o cliente. Outros pontos no Brasil estão sendo avaliados para abrirmos novas lojas que dependem do número potencial de novos e clientes já existentes, tráfego de pessoas”, disse Chedid.

Ele admite que a prospecção de novos clientes nas lojas físicas é mais onerosa, porém cada loja terá uma meta, que não foi revelada, que garantirá a rentabilidade dos investimentos. Contribuem ainda a demanda por empresas e pessoas físicas que já estão na base da Cielo e que terão acesso à contratação de serviços.

Na loja física da adquirente, os comerciantes, microempreendedores poderão sair com a máquina funcionando na hora e durante o horário de funcionamento do shopping. Para isso, basta estarem com RG, CPF, comprovante de residência e extrato bancário. Além da máquina sem fio (GPRS), a loja também irá oferecer o Cielo Mobile, solução que transforma o smartphone ou tablet em uma máquina de cartões. Quem já é cliente da Cielo terá acesso, segundo Chedid, a suporte técnico, habilitação de produtos e serviços como, por exemplo, recarga de celular, antecipação de vendas, novas bandeiras, entre outros.

De acordo com ele, a expansão física da Cielo, que deve ser de unidades próprias, está em linha com o objetivo de aumentar a colocação do cartão em novos segmentos e angariar mais clientes no pequeno varejo, segmento que tem sido alvo de bastante concorrência uma vez que a rentabilidade deste público é maior devido às margens mais atrativas de negociação. “Sabemos que os novos entrantes vêm para desafiar a nossa liderança e, para mantê-la, teremos de continuar investindo em inovação, serviços e que se não formos os melhores, poderemos sofrer. As lojas físicas são parte da nossa estratégia de sermos vistos pelo pequeno varejista como parceiro dele em adquirência”, admitiu vice-presidente da Cielo.

O executivo não abriu os investimentos e o prazo que o novo empreendimento dar retorno. Segundo ele, as lojas físicas deve dar resultado no primeiro mês, independente de ser Natal. “Temos metas bastante exequíveis”, concluiu Chedid.

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