A eleição da Mesa Diretora em são Caetano está ganhando contornos cada vez mais emocionantes e de acirramento. Um dos ingredientes para isso é o fato de o próximo dirigente do Legislativo ter nas mãos o poder de definir a forma e a velocidade em que ocorrerão as tramitações das contas do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PT), que o podem deixar inelegível por oito anos.
Por isso, no Palácio da Cerâmica há uma divisão. Quem largou na frente foi o vereador Chico Bento (PP). A aposta nele, que tem sido feita pelo prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), se deve à lealdade que teria com o Executivo a ponto de não ‘impor’ dificuldades na Casa no período que antecede a sucessão eleitoral de 2016.
Por outro lado, nomes do primeiro escalão do governo, considerados da ‘tropa de elite’, têm articulado o nome do vereador Paulo Bottura (Pros). Conta a favor dele a experiência e o jogo de cintura, porém, pesam contra, o fato de pela experiência, ele ser um administrador mais independente e que poderia, se necessário, “complicar” a vida política do atual Executivo.
“São dois nomes que têm causado uma certa divisão no que diz respeito a preferência. A partir de agora os diálogos irão se afunilar. Vamos ver quem terá mais condições de aglutinar”, disse uma pessoa ligada ao prefeito Paulo Pinheiro.
Mais diálogo
A principal queixa dos vereadores sobre o atual comando da Casa recai sobre a falta de diálogo. Na visão dos 18 vereadores, faltou ao presidente Sidão da Padaria (PSB) mais conversa com os ‘colegas’ de plenário.