Desemprego no Brasil cai para 6,8% no segundo trimestre, segundo IBGE

O desemprego no Brasil ficou em 6,8% no 2º trimestre deste ano (abril a junho), segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta (6). Isso representa uma queda em relação ao 1º trimestre de 2014, quando a taxa era de 7,1%. Também houve queda em comparação com o mesmo período do ano passado (7,4%).

A população desocupada no total do Brasil somava 6,8 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2014, número menor que o verificado no primeiro trimestre deste ano, que totalizou 7,3 milhões de pessoas. A população ocupada no 2º trimestre de 2014 foi de 92,1 milhões, o que representa 56,9% da força de trabalho.

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A região com a maior taxa de desemprego é a Nordeste, com 8,8%, seguida por Norte (7,2%), Sudeste (6,9%), Centro-Oeste (5,6%) e pela região Sul, com o desemprego mais baixo, de 4,1%.

Do 1º para o 2º trimestre desse ano, a taxa da Região Nordeste, considerada a maior dentre as regiões, caiu de 9,3% para 8,8%, em contrapartida, a Região Sul, que apresenta a menor taxa, também caiu, passou de 4,3% para 4,1%. A população desocupada se refere a quem não estava trabalhando na semana em que foi feita a pesquisa, mas estava à procura de emprego.

O desemprego é maior entre as mulheres (8,2%) do que entre os homens (5,8%), diferença observada desde a primeira Pnad Contínua, do 1º trimestre de 2012. Na época, a taxa de desocupação entre as mulheres era de 10,3% e a dos homens era de 6,2%. Em um ano, porém, o desemprego caiu mais entre as mulheres (de 9,3% para 8,2%) do que entre os homens (de 6% para 5,8%).

Nível de Instrução

A pesquisa mostrou que, entre as pessoas em idade de trabalhar, 39,4% não tinham completado o ensino fundamental e 41,5% haviam concluído pelo menos o ensino médio.
Regionalmente, verificou-se um quadro diferenciado. Nas Regiões Nordeste (49,1%) e Norte (44,1%), parte expressiva da população de 14 anos ou mais de idade não tinha concluído o ensino fundamental, enquanto que, nas Regiões Sul (37,8%), Centro-Oeste (37,3%) e Sudeste (33,5%) esses percentuais eram inferiores. Completando a análise, observou-se que, nas Regiões Sudeste (47,0%), Centro-Oeste (42,8%) e Sul (42,1%) o percentual dos que tinham concluído pelo menos o ensino médio era superior ao verificado nas Regiões Norte (36,1%) e Nordeste (33,5%).
 

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