Alckmin desaprova críticas de crise hídrica

Geraldo Alckmin reclama de proveito sobre água. Foto: EBC

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reclamou do que chamou de “proveito político” de alguns diante da crise hídrica pela qual atravessa o Estado. Um vídeo de um minuto e oito segundos de duração circulou em grupos do aplicativo de conversas instantâneas WhatsApp no qual o governador comenta o problema.

Ele classificou o momento como “de responsabilidade e solidariedade” frente à “maior seca dos últimos 84 anos” e também citou medidas que tem tomado para tentar resolver a situação.

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“Estamos trabalhando interligando os sistemas e investindo em obras e novos sistemas de abastecimento de água para a população”, disse o governador. Alckmin reforçou a informação já divulgada de novos descontos para quem reduzir o consumo de água. Quem gastar de 10% a 15% menos do que foi consumido na média de 12 meses, entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano, terá 10% de desconto e quem reduzir de 15% a 20%, tendo como base o mesmo período, terá 15% de bônus.

Estamos aumentando o bônus para o uso racional da água. E quero agradecer a população porque 80% praticamente reduziu o consumo”, disse no vídeo. Ao final da gravação, ele comentou o contexto político da crise. “É lamentável que em um momento desse, onde há necessidade de união de todos, alguns queiram tirar proveito político deste fato. Este não é o espírito de São Paulo”, finalizou.

Críticas

O vídeo do governador surge pouco tempo depois de troca de críticas entre autoridades do governo estadual e da Agência Nacional de Águas (ANA). Nesta terça-feira, 21, o presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o uso da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira é uma “pré-tragédia” e, se não voltar a chover dentro da média, “não haverá alternativa, a não ser ir ao lodo”.

O governo paulista reagiu às declarações, feitas na Assembleia Legislativa, organizado pela bancada do PT. Em nota, o secretário-chefe da Casa Civil, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou que o gestor federal veio “disseminar pânico em São Paulo” em “plena campanha eleitoral”.

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