Horário de verão começa sábado

Osvaldo: ajuda na conta de luz. Foto: Pedro Diogo

O horário de verão entra em vigor neste sábado (18), com duas novidades em relação ao ano passado. Terá cinco dias a mais e irá economizar menos energia. Os relógios devem ser adiantados em uma hora a partir da meia noite de sábado e se manter assim até o dia 22 de fevereiro.

Segundo o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, o país deve economizar R$ 278 milhões. A medida vai valer por 126 dias, uma semana a mais do que a última edição, que foi do dia 20 de outubro a 16 de fevereiro. A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse no carnaval.

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A costureira Dalva de Oliveira, de 62 anos, é uma das que aprova a medida. “Acho muito bom. O sol fica mais tempo e dá para aproveitar mais o dia, pois fica mais longo. É bem legal ver que às 19h ainda temos claridade”, opinou. Quem também vê com bons olhos o horário de verão é o porteiro Osvaldo Araújo, de 47 anos. “O dia termina mais tarde. Fico feliz com a mudança. Além disso, ajuda na conta de luz, pois o valor vem menor”, afirma.

A AES Eletropaulo prevê redução de 4,5% na demanda de energia elétrica no horário de ponta, nos 24 municípios atendidos pela distribuidora, durante o período do horário de verão. A redução do consumo prevista é de 180 MWh, que corresponde à demanda de energia de cerca de um mês dos municípios de Barueri e Cotia, que têm juntos aproximadamente 455 mil habitantes. Para Andressa Aragão, o horário não é bem vindo. “Além de acordar muito cedo, não muda nada na conta de luz”, comenta.

Entre os benefícios apontados pelo ministério está a redução na sobrecarga das linhas de tensão e transformadores. “Além desses ganhos do sistema elétrico, tem-se ganhos de lazer e de turismo, já que as pessoas deixam seus trabalhos mais cedo e podem desfrutar desse período do dia com luz solar”, disse o secretário.

O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica. Consequentemente, segundo o ministério, há aumento da segurança do sistema elétrico e maior flexibilidade operacional para a realização de manutenções, além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço.

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