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A esperada viagem da presidente Dilma Rousseff à região, prevista para o final de junho, não vai acontecer. A petista era aguardada para inaugurar unidades habitacionais em Santo André e Diadema, e de quebra, assinar os contratos com a Caixa para liberação das verbas de mobilidade anunciadas no ano passado.
A presidente não conseguiu espaço na agenda. “Falei com a presidenta hoje para ter alguma agenda com ela no Palácio [do Planalto] para assinar os contratos, devido à dificuldade de agenda dela em vir à região”, afirma o prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho (PT).
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Dilma anunciou em agosto de 2013 que destinaria R$ 793 milhões para mobilidade do ABC. Passados dez meses, o montante ainda não chegou aos cofres das prefeituras, o que impede a abertura das licitações e o início das obras.
O mais recente item da burocracia federal que ainda impedia a liberação dos recursos era a falta do empenho da verba por parte do ministro das Cidades, Guilherme Occhi.
O prefeito Luiz Marinho foi informado pelo ministério nesta quinta-feira de que o empenho já foi realizado. Resta agora a última etapa, justamente a assinatura dos contratos das prefeituras com a Caixa.
“A viagem para Brasília [para assinar os contratos] deve ocorrer nos próximos dez dias”, estima o presidente do Consórcio Intermunicipal.
Entre as obras previstas no Plano de Mobilidade estão a duplicação da Estrada dos Alvarenga, em São Bernardo, construção de terminais de ônibus em São Bernardo e Mauá e duplicação do viaduto Castelo Branco, em Santo André.
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