Para controlar o fluxo de veículos em zonas pré-estabelecidas, Mauá implantou nesta terça-feira (22), o terceiro lote da Zona Azul, no Parque das Américas. A área compreende um trecho da Avenida Brasil e as ruas Havana, Haiti, San Juan e Honduras, em que há grande concentração comercial.
Os comerciantes estão otimistas com a chegada do sistema e acreditam na melhora dos negócios na região. “Era o que estava faltando, muitas pessoas deixavam os carros de manhã e iam trabalhar”, relata Marcelo Emilio de Carvalho.
A vendedora Thalita Galdino aprova a medida e contou que os clientes reclamavam bastante e chegavam à loja já com pressa porque haviam estacionado em local irregular.
Para os moradores da região a Zona Azul beneficiará, principalmente, os consumidores, que terão mais tempo e vagas disponíveis para realizarem suas compras. O aposentado Antônio Alves da Silva, afirmou que a área era uma bagunça e acredita em uma circulação maior de compradores.
Outro incentivo apontado foi a utilização do transporte público, já que muitos moradores não poderão mais deixar seus veículos no lugar.
Com a implantação deste terceiro lote, Mauá conta atualmente com 2039 vagas, sendo 90 para idosos e 71 para deficientes. O primeiro fica na área central do município e o segundo no Bairro Matriz e Vila Assis.
A administração do sistema de Zona Azul é feita pela concessionária Cellopark e toda a verba arrecada pela prefeitura é revertida para o Fundo Municipal de Trânsito e Transporte.
Santo André
Em Santo André, está sendo ampliado a Zona Azul na Vila Assunção, que contará com mais 377 vagas rotativas, totalizando, aproximadamente, 2.200 vagas disponíveis diariamente.
A cidade conta com o total de 3.904 vagas, distribuídas pelo centro, Bairro Jardim, Vila Bastos, Vila Gilda, Bairro Santa Terezinha, Vila Pires, Vila Linda, Vila Assunção, além do Parque Celso Daniel.
A prefeitura informou que o lucro líquido arrecadado é disponibilizado ao Fundo Municipal da Criança e Adolescente (FUMCAD), revertido para o município, moradores e comerciantes. Ainda garante que “o impacto gerado é positivo pois disponibiliza mais vagas para o mesmo espaço físico, possibilitando que as áreas comercias possam ser mais acessíveis para que as pessoas possam realizar suas compras”.
(Colaborou Caio Soares)