MT vê irresponsabilidade com segurança no Itaquerão

Superintendente regional do Ministério do Trabalho (MT), Luiz Antonio de Medeiros, que assinou laudo que interditou parte da obra do Itaquerão, afirmou nesta terça-feira que houve “irresponsabilidade” na gestão da segurança dos operários que vinham trabalhando na montagem das arquibancadas dos setores Norte e Sul do estádio, cujo processo está paralisado desde a última segunda, data da interdição do local.

No último sábado, o operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, morreu após cair de uma altura de aproximadamente oito metros durante a instalação das arquibancadas móveis do estádio do Corinthians, que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

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Após a interdição, o MT espera pelo recebimento de um laudo da Fast Engenharia, empresa que agora comprovar que garantirá as condições obrigatórias de segurança exigidas para continuidade da obra. A Fast contratou os serviços da empresa WDS Construções, da qual o operário morto no sábado era funcionário.

“Já conversamos com a empresa, temos pressa. Se não houver segurança não tem como a obra seguir. Faltou proteção coletiva (com o auxílio de grades e redes em locais mais altos). Não havia nenhuma segurança e isso é uma irresponsabilidade”, apontou Luiz Antonio de Medeiros.

Em seguida, o superintendente do MT enfatizou que a interdição era necessária por causa do risco de novos acidentes graves no Itaquerão. “Nós fiscalizamos bastante, nós reparamos os erros, multamos e advertimos, mas agora tivemos que interditar por conta do risco de vida”, completou.

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