Tarifa de ônibus é a maior pressão sobre IPC-S de maio

O resultado do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de maio foi beneficiado pela tarifa de ônibus, item com maior pressão negativa na última quadrissemana do mês. Da terceira quadrissemana de maio para a última, a tarifa de ônibus urbano acentuou a queda de -1,22% para -1,34%. No mesmo período, o IPC-S desacelerou de 0,40% para 0,32%. No fechamento de abril, a taxa de variação do índice foi de 0,52%.

A próxima coleta do IPC-S já trará, contudo, o aumento nas tarifas em várias capitais, que começou a valer no domingo, 2. A divulgação será feita no dia 10, com preços coletados até dia 7.

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Completam a lista das maiores influências negativas no último mês tomate, que saiu de taxa de -12,53% na terceira quadrissemana do mês para -9,25% na última, tarifa de eletricidade residencial (de -1,20% para -1,11%), tangerina (de -2,00% para -24,31%) e gasolina (de -0,32% para -0,48%).

No movimento contrário, a lista de itens de maior pressão de alta no indicador no fechamento de maio é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,63% para 0,57%), mão de obra para reparos em residência (de 0,97% para 1,78%), leite tipo longa vida (de 3,91% para 3,47%), aluguel residencial (de 0,53% para 0,59% e mamão papaia (de 8,11% para 20,44%).

Entre os grupos, a maior contribuição para a desaceleração do IPC-S veio de Saúde e Cuidados Pessoais (1,26% para 0,72%), puxado pelo comportamento de medicamentos em geral (de 2,59% para 1,16%).

Também registraram decréscimo os grupos Alimentação (0,54% para 0,36%), Vestuário (0,96% para 0,91%), Transportes (-0,15% para -0,19%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,20%), com destaque, respectivamente, para frutas (3,85% para 2,01%), roupas femininas (1,59% para 1,24%), serviço de reparo em automóvel (1,16% para 0,96%) e clínica veterinária (0,73% para 0,43%).

A taxa de variação do grupo Educação, Leitura e Recreação foi a mesma da terceira quadrissemana do mês: 0,28%. As classes de despesa Habitação e Comunicação apresentaram acréscimo em suas taxas. A primeira saiu de 0,24% para 0,39%, enquanto a segunda foi de -0,04% para 0,10%. A FGV destaca, em cada um dos grupos, os itens móveis para residência (-0,02% para 1,12%) e tarifa de telefone residencial (-1,05% para -0,49%).

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