Secretário do Rio diz que dados não refletem o presente

O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, credita a um “erro histórico na concepção do Sistema Único de Saúde” na cidade o fato de a capital fluminense ter ficado em último lugar no ranking do Idsus. “A atenção básica ficou abandonada até 2008, o que levou o Rio a ter, de fato, o pior sistema de atenção entre as capitais”, afirmou. “O diagnóstico está correto e fortalece o investimento que estamos fazendo na atenção básica do Rio de Janeiro”.

Ele ressalta que o índice não retrata o momento atual, já que utiliza dados do período de 2008 a 2010. “Reflete um período anterior à reforma da saúde”, disse. Em 2010 e 2011, foram inauguradas 50 novas unidades de atenção básica. Outras 20 estão previstas para este ano. A cobertura passou de 3,5% da população para 35%. As equipes de saúde da família também foram ampliadas – de 63 para quase 600.

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“O Idsus reflete a realidade passada. Se a fotografia fosse do momento atual, certamente estaríamos no pelotão de frente”, afirmou Dohmann, lembrando que o próprio ministro Alexandre Padilha reconheceu que a capital estaria acima da média nacional se fossem levados em conta os investimentos a partir de 2010.

Dohmann elogiou a iniciativa de se criar um índice de avaliação do Sistema Único de Saúde. “Foram gerados indicadores que vão nortear as políticas públicas e são mais um instrumento de cobrança da população sobre cada um dos gestores nas cidades”, afirmou o secretário.

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