Crise eleva duração de vôo na Ponte Aérea Rio-SP

Foi-se o tempo em que a Ponte Aérea era um rápido meio de transporte entre o Rio e São Paulo. Ontem, cialis os passageiros de um vôo da TAM de São Paulo para o Rio bateram um recorde de tempo de vôo: 1h10. Isso significa de 20 a 30 minutos mais do que nos bons tempos, pharm pré-crise no controle do espaço aéreo. Devido à necessidade de orbitagem (sobrevôo de espera) e às filas para decolar, o vôo completo – do embarque dos passageiros ao desembarque – durou 1h42. Antes da crise aérea, o tempo de vôo na Ponte Aérea costumava durar cerca de 50 minutos com vento favorável, chegando até a 40 minutos, sobretudo no sentido São Paulo-Rio. Hoje, costuma durar 60 minutos e a operação completa tem levado, em média, 1h20.

Segundo fontes nas companhias aéreas, depois de algumas semanas de trégua, a operação de seqüenciamento de aeronaves – maior espaçamento entre os vôos – voltou a ser praticada no Aeroporto de Congonhas. O seqüenciamento começou a ser sentido nos últimos dois dias e levou as empresas a entrarem em alerta para possíveis atrasos no feriado.

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O Palácio do Planalto também está preocupado com o que classifica de ?aparente calmaria? no controle do tráfego aéreo. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva temem não estar tendo a exata noção da temperatura nos centros de controle, já que chegam sinais de várias partes sobre inquietação de controladores com o Inquérito Policial-Militar (IPM) que apura o motim de 30 de março. ?O assunto está perigosamente esquecido?, comentou um interlocutor de Lula, que teme novas surpresas no setor. O Comando da Aeronáutica evita falar no assunto. Os oficiais entendem que o IPM será um ?divisor de águas?, uma vez que definirá eventuais punições dos amotinados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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